Quando será que Cícero Lucena vai aprender a lição com o colega Bruno Cunha Lima?

Por Wellington Farias
Bom seria para o povo de João Pessoa que o prefeito Cícero Lucena seguisse o exemplo do seu colega de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, e desse um freio de arrumação no setor de transportes coletivos.

Trata-se de uma concessão pública. Portanto, embora as empresas sejam privadas, a gestão municipal precisa impor as regras que se fazem necessárias para o bom atendimento à população.

Como já dissemos em texto anterior, Bruno Cunha Lima não só encarou a tropa como deixou bem claro que não abdica de sua autoridade, e tudo está sendo feito nos limites do quadrado da lei.

Capital
O serviço de transportes públicos  de João Pessoa, que já era ruim, ficou muito pior depois da pandemia. Com a conivência do poder público – e ai vem desde a gestão de Luciano Cartaxo – as empresas, que já mandavam bastante, tomaram as rédeas, deitaram e rolaram.

Foi um período de preocupação quase exclusivamente com os interesses dos empresários, em detrimento dos usuários. E um dos maiores prejuízos para o pessoense que usa este serviço foi a redução drástica da quantidade de ônibus em circulação e de várias linhas.

A pandemia praticamente está no final, o cotidiana do pessoense voltou à normalidade em quase cem por cento, mas as medidas adotadas em nome do lucro das empresas, não foram revogadas.

Até porque
Cícero Lucena tem uma dívida enorme com o povo de João Pessoa, que sempre lha acolheu tão bem, no tocante aos transportes públicos. Em todas as suas gestões, o empresariado sempre teve que quis, deitou e rolou, em detrimento dos usuários.

Sempre é bom lembrar que Cícero Lucena foi o gestor mais generoso com o empresariado de transportes. Chegou até a anunciar uma concessão pública antecipada de 20 anos, nas suas primeiras gestões, mas este absurdo não chegou a se concretizar. Não lembramos se por pressão da sociedade ou por rejeição da Câmara Municopal.

Resumo da ópera: passou da hora de Cícero Lucena se lembrar, pelo menos uma vez na vida, dos sofridos usuários de coletivos.

As empresas já tem demais: operam sem cobradores, motoristas ocupan duas funções, diminuíram a quantidade de ônibus, reduziaram linhas; ônibus altamente desconfortáveis, calor em excesso etc e tal.

PS: repeteco – O Dito e Feito-PB não tem parceria com a Prefeitura de Campina Grande, nem está interessado

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