O desgoverno da era Bolsonaro não é tudo. Perigoso é o projeto com contornos de totalitarismo que vem sendo tentado

Por Wellington Farias
Os procedimentos mais destacados do presidente Jair Bolsonaro denotam o que parece cada vez mais óbvio: estrategicamente, ele vive a afrontar as instituições, tentando enfraquecer o estado democrático de direito, com o notório propósito de instalar o totalitarismo no país.

Está claro: sempre que possível, Bolsonaro dá uma estocada nas instituições, sobretudo no Supremo Tribunal Federal (STF), a mais alta corte do País e responsável por fazer valer os preceitos constitucionais. Quando ele próprio não o faz, estimula e protege seus encantados seguidores...

Nazifascista
O perigo da reeleição de Jair Bolsonaro – possível, mas ficando cada vez mais difícil – não é a repetição de desgoverno; de uma das piores gestões no comando do País. Mas, primeiramente, o seu perfil e suas atitudes que muito dialogam com o fascismo e com o nazismo.

Em nenhuma outra época do País, depois da Segunda Guerra Mundial, por exemplo, se viu tantas manifestações em prol do totalitarismo, do nazismo, do fascismo. De lá para cá, jamais se viu jovens sendo presos em estádio de futebol por exporem, ao tirar suas camisas, tatuagens de suásticas e frases de doutrinação nazista.

Estupidez
A chegada de Bolsonaro ao poder transformou o Brasil no País da estupidez, a ponto de sermos internacionalmente ridicularizados pelas posturas até grotescas dos nossos governantes; pelo apego à ignorância e à negação da ciência, do saber, do conhecimento.

O Brasil hoje é um País em que a ciência, a cultura, o conhecimento em geral, são relegados a planos inferiores, enquanto a estupidez, a ignorância, a brutalidade assumem a supremacia.

E ai daquele que discordar!...

É a musculatura sobrepondo-se ao cérebro...

 

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