Hugo Motta “detona” Aguinaldo e João Azevêdo de uma só vez 

Por Eliabe Castor (*)
“A política é quase tão excitante como a guerra e não menos perigosa. Na guerra a pessoa só pode ser morta uma vez, mas na política diversas vezes.” A frase, proferida por Winston Churchill, primeiro-ministro britânico que barrou, com os aliados, o avanço do Terceiro Reich comandado por Adolf Hitler é certeira e atual.

E tal afirmação pode ser observada na morte e ressurgimento dos planos que envolvem o deputado federal  Aguinaldo Ribeiro (Progressistas). Cobra ele unidade do grupo político que está ao redor do governador João Azevêdo (PSB), sendo tal condição fator preponderante para o parlamentar compor a chapa majoritária do chefe do Executivo paraibano, sendo ele o pré-candidato governista a disputar uma vaga para o Senado. 

Azevêdo, que buscará a reeleição, exibiu um ultimato para que seus aliados unam laços para a postulação de Ribeiro. O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (Progressistas) já deu garantias, por diversas vezes, que seu colega de partido estará com o governador na majoritária. Mas os problemas para essa unificação passam, diretamente, pelo deputado federal Hugo Motta, que preside o diretório estadual do Republicanos.

Amplamente divulgado pela mídia, Motta demonstrou força na continuação da agremiação política a qual está à frente em manter apoio ao deputado federal Efraim Filho (União Brasil), que busca uma cadeira senatorial. 

Foi pelo esforço do presidente estadual do Republicanos que o prefeito de Pombal, Abmael de Sousa Lacerda, “Dr. Verissinho” (MDB) firmou apoio no último domingo (30) à pré-candidatura de Morais para o quase desespero dos que ocupam o Palácio da Redenção.

E nessa verdadeira “Divina Comédia”, nem mesmo seu autor, Dante Alighieri, pode prever o desfecho da obra que está sendo escrita em terras paraibanas, muito menos Churchill, pois na política a “morte”, por diversas vezes, é um ser vivo. 

Algo muito próximo à Fênix, pássaro lendário da mitologia grega, que morria, mas depois de algum tempo renascia das próprias cinzas. 

E a trilogia que vem sendo formulada por João Azevêdo, Aguinaldo Ribeiro e Hugo Motta falece, e no outro dia ressurge, sem haver um efeito imediato que dê fim ao impasse, algo que só prejudica o governador da Paraíba, pois não tem um senador para chamar de “seu”.

Algo que os pré-candidatos ao Governo do Estado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB) e Pedro Cunha Lima (PSDB) já têm, e aqui falo do ex-governador Ricardo Cotinho (PT) e Efraim Filho, respectivamente.     

(*) Eliabe Castor é colaborador. Os textos de sua autoria não refletem a linha editorial do Dito e Feito-PB. 

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